sábado, 16 de fevereiro de 2008

Há quem procure respostas no sopro do vento.


Eu, prefiro procurá-las no Mar.
»
.
Não vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar
Parto rumo à primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu
.
Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que desistem
Antes de morrer
Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei em nada
Do que em mim tocou
.
Eu vi
Mas não agarrei
.
Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver pra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro pra sentir
E dar sentido à viagem
Pra sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz coragem
Volto a partir em paz
.
(Ornatos VIOLETA)
.

8 comentários:

Haddock disse...

versinhos *****!!!


então cantados...


http://br.youtube.com/watch?v=3KDTsPIkvYU

Leonor disse...

Muito bem Capitão!

As coisas que descobre!!! A tecnologia hoje faz maravilhas. Mas, ainda assim, gosto deles escritos, soletrados, reflectidos a puxar à meditação e, porque não, à extrapolação!! :-)

Leonor disse...

Ah, e sempre está de férias?

(desculpe, mas não resisto ao som melodioso da palavra férias)

Haddock disse...

olha, leonor, tu não m'irrites!!!!

Leonor disse...

ui, ui!! que medo!! isso é uma ameaça velada?

Veja lá, mas é, se regressa de férias e começa a trabalhar que o país bem precisa!!

Onde é que já se viu tirar férias no início do ano?!!
Aristocratas, é o que é!

Haddock disse...

vejo se trabalho???

grande lata!!!

por acaso, viste a trabalheira do meu penúltimo postal???

e vamos ficar com os ornatos até quando, mal pergunte, hummm???

Anónimo disse...

"Não há nada tão firmemente estabelecido na alma que a negligência e o tempo não enfraqueçam"

S.Bernardo de Claraval

Haddock disse...

...


s. bernardo do carnaval??

tipo espertíssimo!!!

suave intérprete das emoções ou, melhor/pior ainda, ignóbil delator das fraquezas!